Pensamento da Semana

PENSAMENTO DA SEMANA:

“A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fossem a primeira vez.”

(Friedrich Nietzsche)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A R T E?


Arte!
“Êta! Meu Deus! Não sei o faço com esse menino, vive fazendo ARTE...”
“Chiquinho, filho de comadre Joca, é um ARTISTA quando está no salão a dançar...”
“Meu menino desde novinho já tem pinta de galã de cinema, vai ser ATOR quando crescer...”
Arte, Artista, Ator, Atriz, Atuar, Artimanha...
Como uma palavra de apenas quatro letras se faz presente tanto em nosso cotidiano?
Muitos acreditam que não há significado para a ARTE. No entanto, isso seria uma injustiça enorme, utilizá-la tanto, sem ao menos dar-lhe um significado. Assim, como fazemos com os astros do céu que tanto se esforçam para nos darmos um espetáculo a cada dia, a cada noite. E nós, “INjusticeiros” que somos, nem ao menos os apreciamos um instante. E não adiantam dizer que é a mesma imagem todos os dias, porque não é. Elas se movem como num balé clássico, sutil e leve a cada passo, mas belo ao fim da contemplação.
Aristóteles, grande filosofo e pensador grego, dizia que “A arte é a idéia da obra, a idéia que existe sem matéria”. A arte é como nossos sentidos: é para Ver, Ouvir, Sentir, cheirar (respirar) e ser degustada. Não se pode tratar Arte com frieza, como apenas mais uma notícia.
Ela tem que ser debatida, discutida. E não torná-la ínfima em nossas vidas.
O ditado popular diz: “A beleza está nos olhos de quem vê”.
E é esse o grande encanto da Arte. É poder despertar, através do talento do Artista, algo subjetivo ou às vezes objetivo, mas onde cada expectador, leitor, apreciador a interpreta individualmente. Carregando consigo seus valores, experiências e tradições para julgarem a Obra.
“Arte para mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte para mim é missão, vocação e festa”, dizia Ariano Suassuna. Poeta e escritor Nordestino que tanto nos enriquece com suas obras como “A feira de Caruaru” eternizada na voz de Luiz Gonzaga, o “Alto da Compadecida”, dentre infinitas obras.
Portanto, sejamos missionários, um soldado de vigia. Lutando contra o malfazejo e valorizando o que de verdade presta e vale a pena ser apreciado.

Murilo Donato.
Barra do Choça-Ba, 16 de maio de 2009
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